quinta-feira, 6 de junho de 2013

a história da babá virgem

meu querido h. adams está tudo bem com você? espero imensamente que sim. veja o relato que encontrei escondido entre meus livros. o grande mistério é: quem fez esse registro? desconfio de um dos filhos do senhor carlos...enfim, vamos a ela: 
Ela ficava na biblioteca até tarde. Naquela noite não foi diferente. Estava sozinha entre os livros que tanto amava. A iluminação precária dos lampiões impedia que visse quem ainda estava por ali. Levantou os olhos e deu uma espiadela rápida pelo ambiente. O pé direito alto, as paredes de madeira, as estantes suntuosas. Tudo estava em silêncio.
Leu mais algumas páginas até a bibliotecária se dirigir a ela e pedir que se retirasse, pois já encerraria o expediente.
Relutante, fechou o livro, pegou a bolsa e foi embora. Nas ruas de pedras arrastava o vestido. Não tomou nenhuma condução, pois o dinheiro andava curto e seriam apenas alguns quarteirões até chegar em casa.
Morava e trabalhava na casa do casal Dutra. Cuidava das crianças. Ela ensinava gramática aos dois meninos, cuidava da casa, das vestimentas e tudo o mais que uma tutora ou babá pudesse fazer por eles.
A mãe das crianças era uma senhora muito mal humorada e doente.  Mantinha a distância dos filhos, da casa, do marido.
O marido era um homem bondoso que acabou submisso aos caprichos da esposa. Ela era rica e casou-se porque estava passando da hora. Ele porque precisava do dote. Tudo arranjado.
Senhora Dutra engravidou cedo e teve dois meninos. Gêmeos. Desde o nascimento das crianças trancou-se em casa, fechou-se em seu mundo e sabia apenas reclamar e adoecer. Vivia mais na cama que fora dela.
Era Florência o nome da senhora.
Senhor Carlos casara-se muito novo. Florência não lhe parecia tão mal humorada, tinha lá um certo charme de mulher mais velha e ele precisava desesperadamente do dinheiro.
Depois de tudo acertado não pode ir embora, nem abandonar os filhos. Ele também se fechou em seu mundo das ciências e pouco ficava em casa, sequer via a esposa.
Foi então que Josefine chegou. Foi contratada para cuidar dos gêmeos. Na verdade mais que babá, mais que tutora ou professora, Josefine cuidava dos meninos como se fossem dela. Era praticamente o único amor e carinho que as crianças recebiam.
Naquela noite chegou esbaforida, sabia que era tarde e que os meninos teriam ido dormir sem ao menos jantar. Foi até o pequeno quarto que lhe fora cedido pelos donos da casa. Tirou os sapatos e foi devagar em direção ao quarto dos meninos. Maldizia-se por ter perdido a hora. Perdeu-se na leitura e agora não sabia se as crianças estavam bem.
Entrou no quarto dos gêmeos sem fazer barulho. Um dormia a sono solto, o outro ainda se revirava na cama. Josefine beijou os dois e viu que estavam de banho tomado. Os copos sujos de leite em cima do criado mudo indicavam que estavam alimentados.
Quando saia do quarto das crianças, andou pelo corredor em direção à cozinha e esbarrou em senhor Carlos.
Os dois se assustaram.
– O que você faz aqui a essa hora menina?
– Desculpe senhor, perdi a hora na biblioteca e fui ver se os meninos estão bem.
– Sim, estão. A cozinheira cuidou deles.  
– Ah, obrigada senhor, e me perdoe.
– Que isso, não há problema, na verdade eles cuidaram do próprio banho e fizeram um lanche rápido. A mãe deles está novamente passando mal e a cozinheira teve de fazer uma sopa para ela, os meninos se divertiram e foram dormir exaustos. Não se preocupe.
– Ah então obrigada. Agora vou–me retirar senhor, boa noite.
– Espere. Eu vou me servir de um conhaque, você me acompanha?
– Não sei se devo.
– Deve. É uma ordem, sorriu ele para ela.
Josefine viu naquele homem um brilho que nunca antes tinha notado. Ele sustentava olheiras cansadas, uma certa tristeza, mas lá no fundo uma energia, uma alegria incubada pronta pra ser descoberta.
Sentaram-se no sofá da sala. Ela ainda descalça, ficou envergonhada. Ele então disse que também iria tirar os sapatos para não haver constrangimentos.
Riram os dois. Um mandando o outro rir baixo para não acordar ninguém. Os empregados já haviam se retirado, a esposa dormia sedada e as crianças mantinham o sono pesado.
Eram apenas os dois na sala. Dividiam o copo de conhaque. Começaram uma conversa amena sobre o passado de cada um. Josefine tinha pouco a contar, era órfã, foi criada no orfanato, saiu de lá pra trabalhar na casa dele. Ele era filho de uma família pobre, mas muito trabalhadora. Saiu do campo pra estudar, concluiu a universidade e precisou de dinheiro para investir em suas pesquisas científicas. Casou-se, conseguiu o dinheiro, a casa, os dois filhos e uma mulher que ele não ama.
Naquela noite surgiu entre eles um sentimento mútuo de admiração. Criaram uma cumplicidade e uma vontade enorme de estarem juntos novamente. Os empregados começaram a notar Josefine mais alegre, cantando pelos cantos. Um senhor Carlos que passou a ficar em casa, dava impressão de estar mais iluminado, mais feliz. Até os meninos perceberam que algo havia mudado.
Começaram a se encontrar todas as madrugadas, quando a casa jazia em silêncio. Viam-se na sala, na cozinha. Assim foi por quase um mês. As conversas foram se aprofundando até que Josefine percebeu que estava apaixonada pelo patrão.
Esbarraram-se no corredor que dava para o quarto dela. A adega ficava no caminho e o senhor Carlos foi pegar uma garrafa quando deu de encontro com Josefine que saia do quarto com um livro na mão. Caiu o livro no chão, a garrafa quase se quebrou. Ambos riram da situação e abaixaram-se juntos para pegar o livro e a garrafa. Nessa hora seus rostos ficaram colados um ao outro. As mãos encostaram na capa do livro ao mesmo tempo. Sentiram o mundo parar.
Ficou impossível segurar o impulso e os dois se beijaram ali na porta do quarto dela.
Ele segurou a cintura de Josefine com força e foi empurrando seu corpo para dentro do quarto. Largou a garrafa de vinho em qualquer canto e beijou Josefine até ela sentar na cama.
Os dois estavam loucos de desejo.
Ela era virgem e não sabia o que fazer. Carlos sussurrou para ela ficar calma, que daria tudo certo.
– Você é linda Josefine, e eu te quero inteira para mim, derretia-se ele.
Josefine deitou na cama e ele deitou por cima dela. Beijavam-se sem parar. Ele foi aos poucos tirando o vestido dela. Uma vela servia de iluminação.
Baixou a roupa até a cintura da mulher e beijou-lhe a boca, o pescoço e os seios.
Ela gemia, de prazer e de medo. Estava sentindo tanto desejo que não sabia como explicar, começou a chorar baixinho, emocionada.
Beijavam-se e ele descobria o corpo dela. 
Carlos tirou todo o vestido de Josefine, se ajoelhou na beirada da cama e enterrou o rosto entre as pernas dela. A garota sentiu a língua dele explorando seu corpo. Suas coxas, sua virilha. Ela estava nervosa, ofegante, cheia de desejo e sentindo um prazer nunca antes provado.
Ele olhava pra ela e se revezava entre lamber e chupar todo seu corpo. Passou a língua na virilha, nas pernas, subiu para a virilha, abriu as pernas dela e lambeu os grandes lábios, o sexo inteiro. Enfiava a língua firme naquelas entranhas virgens . Passava a mão pelo corpo dela e sentia Josefine tremendo.
Ela estava completamente encharcada, molhada. Pronta para ele. Esticava o corpo se entregando, pedindo mais e mais.
Ele levantou e novamente deitou –se por cima dela. Ela nua se contorcia entre seus beijos. Carlos abriu a calça deixou o pau duro e sedento pressionar o sexo de Josefine. Ficaram assim se esfregando até que ele começou a forçar a entrada naquela mulher que pedia entre lágrimas para que ele a possuísse.
O patrão entrou devagar em Josefine, sentindo ela se abrir em flor para ele. A garota gemia baixinho sentindo cada parte de seu corpo queimando.
Quando ele enfiou todo o pau nela, a dor foi lancinante, mas o prazer fez  Josefine quase perder os sentidos. Ela gritou e sangue escorreu entre suas pernas. Apesar da dor Josefine queria mais, e puxava o homem para dentro de si. Ele sentia aquele buraco intocado apertado pulsando por ele.
Em movimentos lentos ele penetrou Josefine. Tirou e enfiou devagar. Tirou e enfiou com mais força. Ela enlouquecia enquanto ele gemia ao seu ouvido. Depois de algumas estocadas firmes, Senhor Carlos gozou dentro de Josefine. Saiu de cima dela, beijou-lhe a boca e deitou exausto.
Ela, no entanto, quis mais daquele leite. Sentou em cima dele e lentamente começou a cavalgar em seu pau. A doçura daquela menina-moça em cima dele fez seu coração disparar. Saber que aquela pele nunca antes tinha sentindo todo esse prazer acelerou o coração dele. O pau voltou a enrijecer diante daquele corpo imaculado. Ele explodiu de desejo e penetrou Josefine novamente. Os seios dela pulavam para cima e para baixo. Ela fechou os olhos e sentiu ele tocando seu corpo.  

Pouco se importaram com os líquidos mistos de gozo e sangue que sujavam os lençóis. Ele queria mais e ela também.
Josefine cavalgou firme, como se soubesse todos os segredos e malícias daqueles movimentos. Ele apertou ainda mais seus seios. Ela se fartou em cima dele. Gozou sentada no pau. Gemeu, gritou, chorou. Caiu quase desmaiada. Beijaram-se e adormeceram lado a lado.
Aquela foi apenas a primeira noite deles. Até hoje Josefine gosta de cavalgar nele e aprendeu muitos outros truques. O senhor Carlos largou a esposa e mora com Josefine num pequeno quarto atrás de uma bodega. As experiências científicas ficaram para trás. Os livros de Josefine ainda a acompanham. Os filhos de senhor Carlos moram com a mãe mas sempre vão visitar o pai e a babá. Todos são muito felizes. Até a ex-senhora Dutra está bem satisfeita: arrumou um amante 20 anos mais novo que se esforça bastante  para ganhar uns mimos da amada.